domingo, 13 de junho de 2010

Outsourcing

SÃO PAULO – O CIO que não tomar a decisão de adotar serviços de TI pode perder competitividade, alerta o Gartner.

“Os anos 2010 e 2011 devem ser os mais importantes das carreiras dos CIOs brasileiros, pois é um momento de arrancada, com grande investimento em TI. Quem não se apoiar em serviços de TI para apoiar o crescimento de sua empresa, perderá competitividade”, diz Cassio Dreyfuss, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

Uma nova geração de outsourcing chega ao mercado, o que exige do CIO uma postura estratégica. “Não dá mais para fazer uma solicitação de um serviço e esperar seis meses para confeccionar um contrato de mil páginas, com 50 cláusulas e 20 anexos. Atualmente, para você tomar a decisão de contratar um serviço, basta clicar no botão de “eu aceito”. As decisões precisam ser mais rápidas”, diz Linda Cohen, vice-presidente do Gartner.

Nesse novo contexto, o papel do CIO é ser a peça de conexão entre o usuário da tecnologia e o fornecedor de TI. “Não adianta achar que esses serviços funcionam sozinhos. É essencial fazer a gestão desses serviços, garantindo o equilíbrio contínuo entre os dois lados, usuário e fornecedor”, diz Dreyfuss.

Dreyfuss alerta que o outsourcing não pode mais ser visto apenas como uma ferramenta de redução de custos, mas como uma forma de dar suporte ao negócio. Estudo do Gartner, realizado no fim de 2009 e início de 2010, revelou que o CIO brasileiro não faz outsourcing apenas para redução de gastos, mas como instrumento de competitividade e estratégia, e que está mais aberto a novas experiências.

O Gartner realiza hoje (8/6) e amanhã (9/6) a Conferência Outsourcing América Latina 2010, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, em São Paulo. O evento irá discutir tendências do mercado de serviços de TI no Brasil. Informações no endereço www.gartner.com/br/outsourcing.

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